A União de Cooperativas e Associações de taxistas e mototaxistas de Luanda queixa-se da falta de resposta das autoridades às suas preocupações, como a retirada de apoios, e prometem parar nos próximos dias 25 e 26 de março.
Em declarações esta quarta-feira à Lusa, António Freitas, representante desta estrutura que congrega quatro cooperativas e três associações lamentou a retirada da subvenção à gasolina, sem que estes profissionais tenham sido ouvidos, embora defenda uma solução alternativa aos cartões de combustíveis.
O Governo angolano iniciou, em junho passado, a retirada gradual do subsídio aos combustíveis, que começou pela gasolina, mas isentando algumas atividades económicas.
Agricultores e pescadores artesanais, taxistas e moto taxistas eram beneficiários dessa isenção, que vai acabar a partir de 30 de abril, através da entrega de cartões com um 'plafond' diário de 7.000 kwanzas (oito euros) para cobrir o diferencial entre os 160 kwanzas (0,17 euros) por litro, que custava a gasolina e os atuais 300 kwanzas (0,33 euros).
"Queremos subvenções, mas não através dos cartões, isso foi só um grande negócio", criticou, acrescentando que há mais de 7.000 cartões por entregar aos taxistas e que ficaram nas mãos das administrações municipais.

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